terça-feira, 8 de janeiro de 2013


É como um mar de dominós, mas não um mar, porque mar é intangível. É uma estante. E os objetos têm uma história, e às vezes uns convocam os outros, como é quando uma pessoa os agrupa por combinança. 
Eles quebram, os objetos. Os pares - ou trios ou o que quer que seja.
Vão ao fim a cada queda. Cada mudança de vento ou de hábito. 
A vida, ela vai indo. E foi dois, quatro, seis.
Duas africanas de aço, iguais às outras milhares que saíram da mesma fôrma - mas diferentes entre si, uma mais gorda. As africanas são inquebráveis, no máximo, fundíveis. Mas até o dia do calor matador que as fundiria e a tudo ao mesmo tempo, ficam, sendo. Um par.

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